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Como uma prentalidade consciente pode ajudar seu filho a se tornar um indivíduo mais feliz


Como mãe de três filhos, estou sempre procurando maneiras de tornar suas experiências de vida mais positivas e aprimoradas do que as minhas. Eu sempre me preocupei com isso e li muitos livros e segui alguns conselhos, no entanto, para mim, a melhor coisa que fiz que impactou suas vidas de uma forma mais positiva foi me mudar primeiro. Vou explicar: quando me tornei mais consciente de quem eu era e quem eu queria ser e comecei a trabalhar para isso, fiquei mais consciente das minhas crenças auto-limitantes e pude estar mais presente para meus filhos.


Crenças limitantes são aquelas que nos constrangem de alguma forma. São falsas crenças que uma pessoa adquire como resultado de fazer uma conclusão incorreta sobre algo na vida. Por exemplo, uma pessoa pode adquirir uma crença limitante sobre sua capacidade de ter sucesso assim que falhar. Crenças auto-limitantes podem e frequentemente se colocam como obstáculos formidáveis ​​ao sucesso e progresso no caminho da vida. Crenças limitantes originam-se de experiências e eventos, e subconscientemente internalizamos o medo e a insegurança em torno deles. Essas crenças impulsionam nosso comportamento e escolhas de uma maneira muito sutil, mas muito poderosa. Mas o pior de tudo é que a maioria das nossas crenças limitantes é criada quando ainda somos crianças e não sabemos como lidar com esses sentimentos e experiências. Também muitas das nossas crenças limitantes não são nossas, mas de nossos pais, elas nos são transmitidas através dos comportamentos, sentimentos e ensinamentos deles.


O cérebro do bebê até os 6 anos de idade absorve e aprende observando o mundo ao seu redor. A criança até essa idade não consegue distinguir corretamente entre o que é real ou não, então se você disser a uma criança que ela não pode fazer algo, ela crescerá acreditando que é verdade e provavelmente nunca tentará fazê-lo, e mesmo se ela tentar, provavelmente falhara na primeira tentativa, porque a crença é às vezes tão forte que ela não quer “desapontá-la”. É por isso que, como pais, devemos estar cientes das nossas próprias crenças limitantes e das nossas próprias limitações para tentar não passar aos nossos filhos. É claro que não somos perfeitos, e nunca seremos, mas quando estamos mais conscientes de nossas próprias ações, e se estamos presentes para nossos filhos, podemos observar mais o que ensinamos a eles, como nos comportamos ao redor deles e também como nossas próprias lutas poderiam afetá-los e falar sobre isso, ensiná-los e mostrar-lhes que algumas vezes falhamos, mas precisamos continuar tentando ter sucesso.


A prática da “consciência plena,”ou mindfulness, é uma excelente ferramenta a ser usada, porque ela nos ajuda a permanecer presentes e conscientes de nossos pensamentos e atua a cada momento. Quando começamos a praticar a consciência plena, nos tornamos cada vez mais conscientes de quem somos e que tipo de crenças mantemos. A consciência plena também é uma excelente maneira de se reconectar consigo sem ser afetada pelos estímulos externos. Nossas crenças, percepções e atitudes são profundamente nubladas por experiências e eventos externos. O primeiro passo é tornar-se consciente e avaliar quem você é. O primeiro objetivo da atenção plena é a autodescoberta sem julgamento. O indivíduo simplesmente observa seus sentimentos, pensamentos e reações sem críticas.


Por outro lado, ser pai e mãe é um trabalho dos mais estressantes, exigentes e desafiadores e pode ser um caminho incerto a se navegar. É também uma das experiências mais recompensadoras e transformadoras. Depende de nós se a transformamos em uma experiência positiva ou negativa. A maioria dos pais reage automaticamente aos filhos, sem prestar atenção conscientemente à sua resposta. Paternidade e maternidade pode ser descrito como uma atividade subjetiva que é influenciada por vários fatores internos e externos. Com o tempo, tendemos a responder no piloto automático e nos preocupamos com os resultados, em vez de nos envolvermos plenamente no momento presente. Hábitos, condicionamentos e comportamentos passados ​​geralmente determinam nossos padrões de criação dos filhos. É por isso que os pais devem considerar a incorporação da consciência plena em relação aos seus relacionamentos com os filhos, desenvolvendo uma atitude consciente e intencional e um estilo de comportamento. A filosofia subjacente de uma paternidade consciente envolve a aceitação da singularidade e a capacidade de assegurar à criança que ela é sempre amada. Os pais geralmente estabelecem grandes expectativas para o filho. Seja em relação ao desempenho acadêmico ou esportivo, comportamento ou aparência, os pais tendem a reagir no piloto automático em vez de responder intencionalmente a cada momento. A disciplina é extremamente importante na educação de uma criança; no entanto, deve ser transmitida com uma atitude amorosa, juntamente com o envolvimento completo no momento presente. Dessa forma, você pode aproveitar cada minuto com seu filho.


Em sua essência, quando os pais se tornam mais observadores e conseguem entender claramente seus filhos sem mesclar com seus próprios medos, expectativas ou inseguranças que nublam seu comportamento. Como pais, temos uma propensão a dar lugar a reações automáticas e agressivas que muitas vezes são prejudiciais para o bem-estar de uma criança. Infelizmente, muitos dos comportamentos parentais giram em torno da moldagem de comportamentos externos para se adequarem às expectativas "aceitas" de pai / filho. Com essa forma de cuidar dos filhos, acabamos por criar crianças que estão ansiosas demais para agradar, em oposição a crianças saudáveis, felizes, confiantes e independentes. Parentalidade consciente ajuda a criar crianças que são capazes de tomar decisões proativas e responsáveis.


Abordagens modernas à parentalidade defendem o princípio de que os adultos precisam aprender primeiro a autodisciplina. Ser auto-consciente e amar a si mesmo ajuda a se conectar com seus filhos de uma maneira calma, composta e conectada, em oposição à reatividade habitual. Essa abordagem fortalecida também ajuda a eliminar a necessidade de deixar seus filhos ansiosos demais para agradar a você, e não a eles. Examinando seus próprios motivos e crenças, você pode regular seu comportamento para com seus filhos. A razão por trás desse poderoso conselho é que o comportamento dos pais é frequentemente motivado por motivos egoístas e internos que podem estar ocultos. A introspecção calma pode ajudá-lo a tornar-se mais auto-consciente e a autoconsciência melhorada é capaz de trazer maior clareza ao seu relacionamento com o seu filho. Se você continuar a agir de maneira reativa, esse padrão de comportamento será então passado para os seus filhos, que então estarão inclinados a praticar uma parentalidade semelhante em relação aos filhos. É importante entender que os pais são transformados pelos filhos tanto quanto os filhos são transformados pelos pais.


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